sábado, 26 de setembro de 2009

SEGUNDO MOMENTO

Neste primeiro período de ensaios buscanos estabelecer, fortalecer e reforçar as relações, atitudes e conhecimentos inter/individual.
O processo coletivo de avaliação de cada atividade contempla o poder da realidade da comunicação direta validando o indivíduo dentro do contexto relacional. Não há truques ou métodos preciosos, a técnica é desenvolvida, não apenas absorvida, durante a prática.
E a partir do Eu, individual e único, da sensibilidade e do fazer, do nosso controle, da nossa inteligência, que se construirão cada uma das minúsculas unidades e poderemos perfazer todos os compostos imperceptíveis que nos encaminhará ao todo cênico.
Os jogos dramáticos e teatrais em nossa sala constituem o cerne da práxis para que as dificuldades sejam suplantadas e o palco aconteça.
Jogos das três bolinhas coloridas: passada mão a mão pela cintura; atirada enquanto falo o meu nome e atirada quando falo o nome de para quem atiro.
Relaxamento; Alongamento; Aquecimento; Exposição; Cabo de guerra; Espelhos; hipnotismo; Condutor e cego
Improvisações: definidos o onde, o quem(foco nos aspectos físicos), e objetivos, fora das seqüencias previstas nas peças de Ghelderode e Maeterlink. Circunstâncias dadas, fomos para a diversão
“Eu me lembro da atividade das bolinhas, da atividade de ficar em pé com a platéia nos olhando, da atividade de ficar andando, da improvisação e de fazer uma pergunta e representar. No começo eu me senti um pouco estranha, mas depois fui me envolvendo e gostando”; “Todas mexeram com a alma, senti uma paz de espírito muito grande pois estou fazendo que eu gosto”; “Lembrei de que a gente tem um sonho a gente que batalhe por isso” “mas aos poucos eu tenho certeza que vou me soltar, aliás,”; “achei que elas serviram para todos se desinibirem, e conhecerem uns aos outros”. estão entre os relatos grafados.

sábado, 19 de setembro de 2009

PRIMEIRA REUNIÃO

Iniciamos nossa atividade, em nosso terceiro chamado, no dia doze de setembro de 2009, as edições anteriores do Tela ocorreram nos anos de 2001 e 2008. Antigos e novos integrantes compareceram. Esclarecido que este seria um dos mais enxutos períodos do Tela, três meses com quatro horas semanais, e que pela primeira vez teríamos uma atividade totalmente voltada para construção de personagem e literatura dramática o que não aconteceu nas edições anteriores. Os interessados preencheram a ficha padrão.
Muito do que fizemos em processos anteriores foi voltado para a Teatro Pós-Dramático "Performance” que exige um profundo auto-conhecimento. Desta vez estamos trabalhando com a construção de personagem.Este fato não implica em menos auto-conhecimento e nem na transferência da regulação do jogo para o autor ou diretor. Concluímos: nosso trabalho é essencialmente voltado para o desenvolvimento do ator e atriz e que apesar de inspirados e orientados por outros a criação pertence essencialmente a estes artistas.
Buscou-se uma integração do grupo a partir de atividades sugeridas por Viola Spolin no Livro “O Jogo Teatral No Livro Do Diretor” como forma de introduzir os iniciantes às atividades com jogos dramáticos e jogos teatrais. Para a sessão improvisacional usou-se, a partir do contato com as sinopses e pela escolha dos integrantes, as imagens centrais dos textos “Schmurz ou Os Construtores do Império” de “Boris Vian”; ‘Os Cegos” de “Michel de Ghelderode”; “A Intrusa”de “Maurice Maeterlinck” e “Pic Nic no Front”de “Fernando Arrabal”. Escritos entre 1890 e 1960, uma boa mistura de Simbolismo, Avant Garde e Absurdo(Teatro Pânico). Os textos foram disponibilizados posteriormente para leitura na integra.
As atividades foram encerradas com um grande circulo de discussão e renovadas expectativas para o novo período.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

OBJETIVO GERAL

Estudantes das diversas redes de ensino de Conselheiro Lafaiete, reunem-se com profissíonais e ou estudantes superiores de Artes Cênicas (Teatro, Cinema, TV, Dança e afins)com o objetivo de desenvolver habilidades e competências, assim como princípios em Arte/Educação.